segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mark David , Ele ainda Luta pela liberdade


                                   Chapman e suas fotos ao ser preso, no dia 9 de dezembro de 1980. 

Vai ser a sétima vez que Mark David Chapman, hoje com 57 anos, vai tentar a liberdade condicional depois de matar com quatro tiros o Beatle John Lennon em frente ao prédio Dakota, em Nova York, em 8 de dezembro de 1980. A sentença é de 20 anos e desde 2000 vem de dois em dois anos pedindo audiência para tentar ganhar liberdade condicional – que vem lhe sendo negada desde então. Os oficiais de justiça, na última, em 2010, qualificaram como “não apropriada” sua soltura. O novo pedido deve ser julgado pela Wende Correctional Facility, uma prisão de segurança máxima em Alden, Nova York,...

                       A histórica última foto de Lennon, assinando um disco para Chapman.
Se tornar alguém


“Eu não estava pensando claramente. Tomei uma decisão horrível e dei fim a vida de outro ser humano por razões egoístas. Achei que matando John Lennon eu me tornaria alguém no mundo. Mas me tornei um assassino e assassinos não são ninguém”, disse Chapman nos registros de sua condicional em 2010. Ele também sustenta ter se convertido religiosamente no período em que esteve preso. A ex-mulher de John Lennon , Yoko Ono, é uma das que declararam temer por sua vida e dos dois filhos com a libertação de Chapman, que na época do assassinato declarou que um dos motivos do que fez foram declarações consideradas blasfêmias de Lennon quando disse ser mais popular 
que Cristo e não acreditar na existência do mesmo.

Autógrafo e morte

Chapman era fã dos Beatles e no mesmo dia do assassinato, mais cedo, havia conseguido um autógrafo no disco Double Fantasy em frente ao mesmo prédio. Quando deu os cinco tiros (um não acertou), derrubou Lennon, que perdeu 80% de seu sangue e morreu depois de ser levado na viatura da polícia para o hospital. O atirador permaneceu no local e segurava uma edição de O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger – ele disse ter lido no livro uma mensagem que lhe dizia para matar Lennon. Uma das últimas fotos de Lennon vivo é justamente a dele assinando o disco de Chapman, feita por Paul Goresh.




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